$1817
1 estado,Surpreenda-se com as Análises Profundas da Hostess Bonita, Que Revelam Tendências da Loteria Online e Oferecem Dicas que Podem Transformar Sua Sorte..Afastada do universo jornalístico e empresarial, no início dos anos 1980, Consuelo Nasser começou a sentir o peso da cultura agrária diluída na sociedade goiana. Amiga de Linda Monteiro, Mari Baiochi, Marília Vecci, Amália Hermano, Belkiss Spenciere, Gloria Drummond, Maria Cabral, Ivone Silva, Gracie Climaco e outras, Consuelo Nasser insuflou a todas pela criação de um entidade que questionasse publicamente a violência contra a mulher. Todas concordavam, mas não tinham muito bem definida a estrutura. Com a morte da cantora Eliane de Grammont, em março de 1981, assassinada por seu ex-marido o goiano Lindomar Castilho, Consuelo Nasser considerou encerrado o período em que matar mulher era socialmente aceitável. Entre uma e outra reunião na casa da amiga Linda Monteiro, o grupo fundou o Centro de Valorização da Mulher (Cevam), cujo nome foi sugerido pela irmã de Consuelo Nasser, a jornalista e advogada Sônia Penteado, que recentemente fizera uma matéria com o Centro de Valorização da Vida, o CVV. O propósito da entidade era mobilizar as mulheres numa frente ampla contra a violência, discriminação, atraso sociocultural e combate aos preconceitos. Para tanto, desenvolvia campanhas permanentes de esclarecimento, visando a mudança da mentalidade tradicional, que se contrapunha à evolução da mulher como ser humano, além de, permanentemente, realizar passeatas exigindo a supressão das leis que humilhavam e inferiorizavam a mulher. Para época, as campanhas feministas do Cevam eram avançadas e de grande impacto. Tanto o foi que, em 1984, a então presidente Linda Monteiro, conseguiu associar 800 pessoas, entre homens e mulheres, além de organizar 30 militantes em agendas de palestras, passeatas e piquetes. Quase quatro anos após ter sido criado, o Cevam conseguiu, em 1985, que o prefeito Nion Albernaz (1983-1985) sancionasse uma propositura da vereadora Conceição Gayer, criando o Conselho Municipal da Condição Feminina. O espaço seria fechado, no ano seguinte, pelo prefeito Daniel Antônio 1986-1988. Cinco meses depois, em setembro de 1985, o governador Iris Rezende (1983-1986) instalaria a primeira Delegacia Especial de Polícia de Defesa da Mulher, em solo goiano e a segunda do Brasil. A pioneira no cargo foi a delegada Nadir Batista Cordeiro. A próxima conquista capitaneada pelo Cevam foi a criação e instalação da Secretaria Estadual da Condição Feminina. Era um espaço genuíno e o primeiro da América Latina. As negociações para a efetivação do sonho haviam sido feitas com o recém-empossado governador Henrique Santillo. Comando da secretaria foi entregue a Maria Célia Vaz, ungida pelo movimento feminino. Dois anos depois, ela foi substituída por Marilene Viggiano, que dirigia o Cepaigo. Entre a criação e extinção da secretaria, em 1991, pelo novamente governador Iris Rezende (1991-1995), todos os documentos, entre pesquisas, projetos e atas, foram transferidos do Cevam para a secretaria. Parte do material retornou para as mãos de Consuelo Nasser, quando ela já estava morando à Avenida 86, no Setor Sul, em Goiânia, e transformou a sua residência em sede do Cevam. Aliás, os últimos 11 anos de vida, Consuelo Nasser se dedicou, exclusivamente, à luta pela entidade, agregando a ela os serviços de abrigamento tanto de mulheres vitimadas pela violência doméstica e sexual (Projeto Nove Luas), quanto adolescentes (Projeto Castelo dos Sonhos).,Diplomada, Consuelo Nasser permanece, ainda, mais dois anos na capital fluminense, para desembarcar, definitivamente, em Goiânia no final do ano de 1962. Ela estava às vésperas de completar 24 anos de idade. Antes, porém, nos dois últimos anos da década de 1950, Consuelo Nasser evidenciava ares de independente e muito questionadora. Durante as reuniões políticas, que ocorriam na sala de estar da casa do seu tio Alfredo Nasser, ela se destacava, entre a plateia predominantemente masculina. Um dos participantes aos colóquios não deixou de notá-la, passando a cortejá-la no final de 1959. Era Batista Custódio, primo em segundo grau de Oswalda Santos, mãe de Consuelo Nasser. Não demorou muito e os dois, em 1962, decidiram morar juntos. Batista Custódio era desquitado e não existia o instituto do divórcio no Brasil. Para os padrões da época, o episódio foi um escândalo. O casamento, com pompas e circunstância, aconteceria 19 anos mais tarde, durante uma noite de sábado (12 de setembro de 1981), na Paróquia São Nicolau, vinculada à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Antioquina. Consuelo Nasser foi mãe de nove filhos (Júlio Nasser (Atual presidente do Diário da Manhã), Fábio, Tanila Romana, Luciana, Mônica, Jorge, Sérgio, Camila e Vanessa). Tanila morreu aos quatro meses de vida (1966) e Fábio aos 32 anos (1999). Depois de 23 anos de vida comum, Consuelo Nasser e Batista Custódio se separam, em 1985. Ela costumava justificar o fato como uma maneira encontrada pelos dois para não se agredirem..
1 estado,Surpreenda-se com as Análises Profundas da Hostess Bonita, Que Revelam Tendências da Loteria Online e Oferecem Dicas que Podem Transformar Sua Sorte..Afastada do universo jornalístico e empresarial, no início dos anos 1980, Consuelo Nasser começou a sentir o peso da cultura agrária diluída na sociedade goiana. Amiga de Linda Monteiro, Mari Baiochi, Marília Vecci, Amália Hermano, Belkiss Spenciere, Gloria Drummond, Maria Cabral, Ivone Silva, Gracie Climaco e outras, Consuelo Nasser insuflou a todas pela criação de um entidade que questionasse publicamente a violência contra a mulher. Todas concordavam, mas não tinham muito bem definida a estrutura. Com a morte da cantora Eliane de Grammont, em março de 1981, assassinada por seu ex-marido o goiano Lindomar Castilho, Consuelo Nasser considerou encerrado o período em que matar mulher era socialmente aceitável. Entre uma e outra reunião na casa da amiga Linda Monteiro, o grupo fundou o Centro de Valorização da Mulher (Cevam), cujo nome foi sugerido pela irmã de Consuelo Nasser, a jornalista e advogada Sônia Penteado, que recentemente fizera uma matéria com o Centro de Valorização da Vida, o CVV. O propósito da entidade era mobilizar as mulheres numa frente ampla contra a violência, discriminação, atraso sociocultural e combate aos preconceitos. Para tanto, desenvolvia campanhas permanentes de esclarecimento, visando a mudança da mentalidade tradicional, que se contrapunha à evolução da mulher como ser humano, além de, permanentemente, realizar passeatas exigindo a supressão das leis que humilhavam e inferiorizavam a mulher. Para época, as campanhas feministas do Cevam eram avançadas e de grande impacto. Tanto o foi que, em 1984, a então presidente Linda Monteiro, conseguiu associar 800 pessoas, entre homens e mulheres, além de organizar 30 militantes em agendas de palestras, passeatas e piquetes. Quase quatro anos após ter sido criado, o Cevam conseguiu, em 1985, que o prefeito Nion Albernaz (1983-1985) sancionasse uma propositura da vereadora Conceição Gayer, criando o Conselho Municipal da Condição Feminina. O espaço seria fechado, no ano seguinte, pelo prefeito Daniel Antônio 1986-1988. Cinco meses depois, em setembro de 1985, o governador Iris Rezende (1983-1986) instalaria a primeira Delegacia Especial de Polícia de Defesa da Mulher, em solo goiano e a segunda do Brasil. A pioneira no cargo foi a delegada Nadir Batista Cordeiro. A próxima conquista capitaneada pelo Cevam foi a criação e instalação da Secretaria Estadual da Condição Feminina. Era um espaço genuíno e o primeiro da América Latina. As negociações para a efetivação do sonho haviam sido feitas com o recém-empossado governador Henrique Santillo. Comando da secretaria foi entregue a Maria Célia Vaz, ungida pelo movimento feminino. Dois anos depois, ela foi substituída por Marilene Viggiano, que dirigia o Cepaigo. Entre a criação e extinção da secretaria, em 1991, pelo novamente governador Iris Rezende (1991-1995), todos os documentos, entre pesquisas, projetos e atas, foram transferidos do Cevam para a secretaria. Parte do material retornou para as mãos de Consuelo Nasser, quando ela já estava morando à Avenida 86, no Setor Sul, em Goiânia, e transformou a sua residência em sede do Cevam. Aliás, os últimos 11 anos de vida, Consuelo Nasser se dedicou, exclusivamente, à luta pela entidade, agregando a ela os serviços de abrigamento tanto de mulheres vitimadas pela violência doméstica e sexual (Projeto Nove Luas), quanto adolescentes (Projeto Castelo dos Sonhos).,Diplomada, Consuelo Nasser permanece, ainda, mais dois anos na capital fluminense, para desembarcar, definitivamente, em Goiânia no final do ano de 1962. Ela estava às vésperas de completar 24 anos de idade. Antes, porém, nos dois últimos anos da década de 1950, Consuelo Nasser evidenciava ares de independente e muito questionadora. Durante as reuniões políticas, que ocorriam na sala de estar da casa do seu tio Alfredo Nasser, ela se destacava, entre a plateia predominantemente masculina. Um dos participantes aos colóquios não deixou de notá-la, passando a cortejá-la no final de 1959. Era Batista Custódio, primo em segundo grau de Oswalda Santos, mãe de Consuelo Nasser. Não demorou muito e os dois, em 1962, decidiram morar juntos. Batista Custódio era desquitado e não existia o instituto do divórcio no Brasil. Para os padrões da época, o episódio foi um escândalo. O casamento, com pompas e circunstância, aconteceria 19 anos mais tarde, durante uma noite de sábado (12 de setembro de 1981), na Paróquia São Nicolau, vinculada à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Antioquina. Consuelo Nasser foi mãe de nove filhos (Júlio Nasser (Atual presidente do Diário da Manhã), Fábio, Tanila Romana, Luciana, Mônica, Jorge, Sérgio, Camila e Vanessa). Tanila morreu aos quatro meses de vida (1966) e Fábio aos 32 anos (1999). Depois de 23 anos de vida comum, Consuelo Nasser e Batista Custódio se separam, em 1985. Ela costumava justificar o fato como uma maneira encontrada pelos dois para não se agredirem..